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Segundo pesquisa da Codecs, Richarlison é o vencedor da teleconferência.

Segundo pesquisa da Codecs, Richarlison é o vencedor da teleconferência.


Nossa escola é quente!” diz Patrícia Xavier, diretora de uma escola pública de Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte. Não é exagero: os jogadores Danilo (de 2006 a 2008) e Richarlison (em 2014) estudaram lá, em anos diferentes. Ambos faziam parte das categorias de base do América Mineiro, cujo centro de treinamento ficava na mesma região. O clube fez parceria com a Escola Estadual Geraldo Teixeira da Costa, mais conhecida como Geteco, para garantir que os jovens atletas não abandonassem os estudos. As faltas excessivas, por exemplo, também têm sido motivo de cartões vermelhos nas escolas.
Neste mês, o ala Danilo, 31, e o atacante Richarlison, 25, estão no Catar, a cerca de 18 horas de voo da escola. Mas não pense que eles se esqueceram da hora do exame e das pegadinhas da turma.
Professores e funcionários do Geteco contaram ao g1 que os atletas, mesmo depois de terem feito sucesso dentro de campo, voltaram para Santa Luzia e frequentaram a escola. “Um dia, acho que em 2017, já jogando como profissional, o Richarlison foi lá conversar com a gente, sempre muito humilde. Mas ele era mais tímido antes, viu? Eu vejo as danças dele [celebrando el gol] e noto que ele ficou mais extrovertido, mais ousado!” brinca Edna Soares, 64, aposentada, que trabalhou como secretária por 15 anos em escola e nos Estados Unidos.
Ele conhecia bem as crianças: marcava "uma hora marcada" para que não deixassem de entregar o dever de casa. “Ninguém me deu problemas; eles foram muito educados. O Danilo, já adulto, também nos deu um computador, porque viu que eram tantos alunos e poucos carros. Ele veio nos ver várias vezes." 
Veja abaixo o que mais os professores relataram sobre nossas estrelas. Alerta de spoiler: um dos dois arrasou (não nas redes sociais – repetiu no mesmo ano). Richarlison (à direita) posa com colega de ex-técnico do América Mineiro — Foto: Divulgação/América FC 
Pontuações de testes (não se aplica à educação física) 
Quem brinca de pombo na hora de comemorar hoje é o Richarlison, mas, nos tempos de escola, o "travesso" era o Danilo, dizem os professores.
Vejamos uma #exposição das anotações dos meninos: 
educação física: devo dizer que foram ótimos?; 
química e arte: notas acima de 70 (média escolar); 
matemática e física - os piores adversários de Danilo. Eles contribuíram para a minha não “classificação” em 2006, no 1º ano do ensino médio.
“Ele reprovou, mas continuou na escola. Depois, em 2007, conseguiu 'passar'", diz o actual dirigente ao consultar o boletim do atleta.
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"Não vamos esquecer o rosto" 
Foi na Copa do Mundo que Rosana Campos, 60 anos, descobriu que havia sido professora de português de duas jogadoras da seleção.
“Quando vi o Richarlison na TV, na hora da escalação, falei para minha família: 'Gente, ele parece o meu namorado do Geteco! Foto 3x4 de Richarlison usada no registro escolar em 2014 — Foto: Arquivo Pessoal/Geteco 
Ninguém deu muita atenção até que a filha de Rosana encontrou uma postagem de 2018 feita pelo jogador no Twitter.
Ele havia compartilhado um vídeo antigo (veja abaixo) no qual comemorava a passagem escolar "com nota 10". Pelo uniforme era possível constatar que o atleta fora mesmo aluno de Rosana.
 
“Nunca esquecemos os rostos dos alunos. Eu mandaria uma mensagem para ele hoje - não sei se ele realmente tirou 10 naquele ano. Não me lembro. Mas hoje o Brasil daria mil por ele! Não só pelo seu profissionalismo, mas pela boa pessoa que é. Ele realmente é meu namorado!

Um estudo feito pela empresa Codecs e divulgado pelo portal GloboEsporte.com revela que Richarlison é o jogador da Seleção Brasileira com mais menções positivas nas redes sociais. Os dados foram coletados a partir de comentários no Facebook, Instagram, Twitter, YouTube e portais de notícias. ➜ Brasil-Croácia e Argentina-Holanda: onde ver as decisões de vagas para a Copa do Mundo de 2022 
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Segundo o levantamento, “Richarlison” é o segundo termo relacionado à seleção brasileira com mais menções positivas, superado apenas por expressões relacionadas a “Hexa”, que lidera de longe o ranking de menções positivas. Antes da partida contra a Sérvia, o jogador apresentado pelo América-MG não era muito conhecido do médio torcedor brasileiro, mas seu golaço e bela atuação contra a Sérvia colocaram o atacante em destaque. Nos jogos seguintes a tendência continuou e o atacante teve mais menções positivas do que negativas. Segundo o estudo do Codecs, Daniel Alves, lateral de 39 anos, também teve mais menções positivas do que negativas no primeiro jogo. O fenômeno é curioso porque o atleta não entrou em campo em sua partida de estreia, então é possível que os compromissos estejam ligados à sua ausência. A estreia frente à Sérvia na Taça é o jogo em que a votação registou mais movimento: um padrão que se repetiu nos jogos seguintes, aumentando o número de jogos perto do apito inicial e mantendo-se estável após o jogo com cobertura da imprensa.
 
 
Raphinha é a campeã das menções negativas. O fato surpreende porque o atleta lidera várias estatísticas entre os atacantes do Brasil, mas as chances perdidas nos dois primeiros jogos chocaram os torcedores.
 
O meia Bruno Guimarães também é um dos líderes negativos. Sua estreia foi muito cobiçada antes da Copa, mas quando teve a chance como titular não se saiu muito bem contra Camarões na derrota por 1 a 0, além de perder chances claras de gol.
 
Neymar, lesionado na primeira mão e excluído da fase de grupos, não teve compromissos relevantes. Como metodologia, Codecs organizou os comentários coletados em jogos no Brasil na primeira fase por gênero. A predominância é masculina, sendo a participação feminina a mais relevante no jogo de estreia frente aos sérvios.

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