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The Callisto Protocol: Jogabilidade, todos os detalhes vale a pena?

The Callisto Protocol: Jogabilidade, todos os detalhes vale a pena?



“O terror é como uma cobra. Sempre mudando de pele, sempre mudando. E sempre voltará.” A citação do diretor italiano Dario Argento é de uma época em que os videogames nem existiam ou estavam apenas dando seus primeiros passos, mas é uma boa ilustração do gênero survival horror nos jogos. Com o protocolo Callisto, está de volta. Ainda. O ano é 2320. O personagem interpretado por Josh Duhamel é Jacob Lee, um piloto de carga cuja nave colide com Calisto, o satélite de Júpiter. O incidente acaba levando-o para a Prisão Ferro Negro. Logo depois, porém, um surto na prisão transforma os presos em mutantes mortais, e Jacob faz de tudo para escapar. Com gráficos estonteantes, ambiente abafado e máxima imersão graças ao maravilhoso trabalho dos desenvolvedores para aproveitar ao máximo o que o DualSense e o áudio 3D têm a oferecer, o novo trabalho de Glen Schofield oferece praticamente tudo o que você esperaria dele.
Sem falar que um dos possíveis Ovos de Páscoa parece ter uma relação entre si. Afinal, o protagonista de Dead Space era Isaac Clarke. E, na Bíblia, Jacob é filho de Isaac (em português, Jacob e Isaac). É apenas uma coincidência? Mas piadas e referências à parte, a nova aventura de Glen Schofield, cuja entrevista pós-Gamescom com o blog oficial do PlayStation é uma grande referência ao jogo, tem vida própria. Temia-se que fosse apenas um novo Dead Space, com um visual diferente, mas no final dá para distanciar bem as duas obras. Esqueça o espaço morto. Ou melhor, se preferir, compre o próximo remake, mas trate The Callisto Protocol como ele merece: um título à parte, com personalidade única e muito a oferecer. Visualmente, portanto, nem sequer é falado. É uma das melhores experiências gráficas de um estúdio terceirizado no PlayStation 5 até agora. Os modelos dos personagens são super bem construídos, os ambientes são lindos, a iluminação e ambientação para um jogo de survival horror são perfeitos... Sem contar que a trilha sonora também é impecável. Por outro lado, há alguns erros de tradução aqui e ali, além de frases ignoradas nas legendas, mas valeu a pena. Sofrimento 



Um momento crucial do jogo, com um mini-chefe, e foi muito cansativo. Afinal, é uma plataforma móvel com vários inimigos. Portanto, um bom desempenho era essencial para jogar bem. Mas, infelizmente, não foi isso que aconteceu. As gotas misturadas com os elementos na tela tornavam a missão (praticamente) impossível. Outra desvantagem, é claro, é a lucratividade. Custa R$ 299 para PlayStation 4 e R$ 349 para PlayStation 5, nas versões mais baratas. Um valor alto para um título que dará ao jogador, no máximo, 14 ou 15 horas de jogo. É verdade que há promessa de conteúdo pós-lançamento, DLC de história e tudo, mas ainda assim… É caro pelo que oferece. Portanto, em resumo, o protocolo Callisto vale o dinheiro, mas com ressalvas. É um jogo muito interessante e tem tudo para ser só o começo, mas tem um custo alto. Principalmente no final do ano, com tantas ofertas para aproveitar. Então, só garanta agora se você for um grande fã do gênero ou se tiver uma grana extra. Caso contrário, o melhor é aguardar uma promoção, que pode não demorar.

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